Quando esse positivo chegou até mim, eu brinquei: Já posso pedir musica no Fantástico? (heheh)
Uma família que eu acompanho há anos – e que já deixou de serem só pacientes há anos também. Acompanhei o primeiro positivo, que apesar do diagnóstico de SOP, engravidou no primeiro mês de tentativas.
Acompanhei também os 16 meses de tentativas para a segunda gestação. As frustrações, inseguranças, medos, as emoções nitidamente somatizadas em seu corpo físico. E vi as descobertas sobre si mesma, um novo cuidado, um novo olhar, a potencia que ali existia (e existe até hoje). Vi um positivo que nos fez trabalhar muito e provou a nossa Fé. E quando essa linda menina nasceu, nos mostrou mais uma vez que Deus existe e nos guarda, que Ele é bom o tempo todo.
Ainda cuidávamos dos resquícios desse parto quando o terceiro positivo chegou. Um positivo sonhado, muito desejado, que veio antes do que planejávamos. Um ciclo menstrual que vinha se regularizando, as vitaminas e minerais sendo repostos, a presença do muco cervical normalizando. Um bebê que chegou queimando a largada, mas que mais uma vez nos mostrou que cabe a nós fazermos a nossa parte por aqui, e Ele decide o momento ideal para a gestação acontecer.
Essa é a história de uma mulher com AntiMulleriano de 0.45, Síndrome do Ovário Policístico, 35 anos, mãe de duas figurinhas incríveis, e que agora sim sente em seu coração que a família está completa!
Eu lembro do dia em que tudo isso era apenas um sonho. Seus filhos já foram “somente” uma oração. Hoje eles são uma linda e feliz realidade!
E de novo eu agradeço por ter a chance de ser testemunha de realizações assim!